A elaboração de uma boa carta de vinhos para restaurantes não é uma tarefa simples. Além da identidade visual, vários aspectos devem ser considerados para apresentar as bebidas de maneira correta, com informações interessantes e organizadas.

O principal objetivo deve ser a garantia de uma boa experiência para o cliente. Além disso, algumas regrinhas devem ser observadas ao montar uma carta atrativa, capaz de conduzir até os mais leigos na busca pela opção ideal ao seu paladar.

A seguir, veja o que considerar ao montar a carta de vinhos e conheça algumas das principais dicas sobre o assunto. Confira!

O que considerar ao montar a carta de vinhos para restaurantes

As cartas de vinhos para restaurantes, muitas vezes, podem passar despercebidas ou serem consideradas omo um elemento a parte de um jantar. O segredo, aqui, é apostar nessa ferramenta como parte da experiência, garantindo que as pessoas saiam com a sensação de que a noite valeu a pena e tenham vontade de retornar.

Uma boa carta de vinhos precisa estar conforme a personalidade do estabelecimento, assim como o estilo dos clientes e o ticket médio. Além disso, caso queira surpreender o seu público com uma diversidade de rótulos, também é importante considerar o investimento em uma adega para manter as condições adequadas de temperatura para todos os tipos de vinhos.

As melhores dicas para montar cartas de vinhos para restaurantes

A seguir, conheça algumas das principais estratégias para montar uma boa carta de vinhos.

Cuide da identidade visual

A carta de vinhos é parte integrante de um restaurante, devendo reproduzir a mesma identidade visual. É importante adotar um layout simples, claro e fácil de ocalizar as informações.

Cuide para que um tipo de vinho não sobressaia em relação a outros. Dessa forma, é possível garantir que todos os rótulos tenham a mesma oportunidade de consumo.

Organize as informações

A classificação de vinhos deve seguir uma ordem lógica. Você pode segmentar por preço, desde que as opções estejam agrupadas por tipo do vinho. Agrupe espumantes, rosés, brancos e tintos e, dentro desses grupos, organize conforme o estilo, tipo de uva e a intensidade do sabor.

Por exemplo, se o cardápio indicar que o vinho branco é a melhor opção para peixes, o cliente que deseja solicitar esse tipo de prato pode se dirigir diretamente para esse grupo em sua carta de vinhos.

Informações obrigatórias e opcionais

Em qualquer carta de vinho, algumas informações são obrigatórias, como:

• nome completo de cada item;
• variedade da uva de sua produção;
• DOC e, em alguns casos, a safra equivalente;
• valor da taça e da garrafa;

Além dessas informações, você pode incluir algumas opcionais como a graduação alcoólica, o nome da vinícola, o produtor, a casta, entre outras. Aqui, é importante considerar que esses dados são essenciais para os amantes de vinho.

Apresente a história do vinho

Acrescentar a história de cada vinho, de maneira resumida, contribui para o conhecimento sobre o tipo de uva, região de origem e outros aspectos que personalizam cada vinho que o restaurante oferece. Essa é uma forma inteligente de compor a carta, enriquecendo-a com informações interessantes.

Mostre as harmonizações possíveis

A harmonização é um dos aspectos mais importantes na hora de tomar um bom vinho. Consiste em selecionar o vinho certo para acompanhar o prato escolhido.

Procure detalhar essas informações. Por exemplo, em vez de utilizar termos vagos como “refeições leves”, mostre exatamente quais ingredientes combinam com os vinhos, como peixes, tipos de queijos e massas. Essa é uma excelente estratégia para melhorar a experiência do cliente.

Considere a diversificação

Boas cartas de vinhos para restaurantes são equilibradas. Qualidade deve andar lado a lado com a diversidade.

Entre brancos, tintos, rosé e espumantes, procure oferecer, no máximo, 3 opções, em cada categoria, para não confundir o cliente e facilitar as sugestões de harmonização. Considere também a variação de país de origem e tipo de uva.

Como vimos, a carta de vinhos para restaurantes deve refletir a identidade do restaurante e estar em consonância com os seus clientes e ticket médio. As informações devem priorizar a clareza e facilidade na localização dos itens, bem como a harmonização com os pratos oferecidos.

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