Aprender como calcular o consumo de gás de maneira eficiente e precisa pode garantir uma gestão financeira equilibrada e sustentável, especialmente em condomínios. Afinal, imagine que, no fim do mês, o valor da conta de gás pode surpreender os moradores com um aumento inesperado.

Isso pode acontecer quando o consumo não é monitorado adequadamente, gerando custos altos e, muitas vezes, injustos para a maioria dos condôminos. Por isso, é importante entender melhor essas questões e saber como gerenciá-las.

A seguir, conheça os métodos de medição do consumo, os fatores que influenciam o uso de gás e a fórmula que pode ser utilizada para fazer o cálculo. Saiba também quais são as ferramentas e tecnologias disponíveis para o monitoramento. Confira!

Métodos de medição do consumo do gás

Existem diferentes métodos para medir o consumo de gás, e a escolha do tipo de medidor depende das necessidades específicas de cada situação, conforme comentamos a seguir.

Medidores de Diafragma

Comuns em residências, esses medidores funcionam com diafragmas internos que se expandem e contraem conforme o gás passa. Isso move um conjunto de engrenagens que registram a quantidade de gás consumida.

Medidores Ultrassônicos

Essa é uma tecnologia mais moderna, que utiliza ondas ultrassônicas para medir a velocidade do gás. A diferença no tempo de passagem das ondas permite calcular o volume de gás. Os equipamentos são precisos e não possuem partes móveis, o que reduz a necessidade de manutenção.

Fatores que influenciam o consumo de gás 

O uso de gás em um ambiente residencial pode ser influenciado por diversos fatores que impactam diretamente o consumo. Eles variam conforme o tipo de aplicação e as condições específicas de cada local. Entenda cada um deles, a seguir.

Tamanho e tipo de imóvel

O tamanho do imóvel, bem como a quantidade de pessoas ou atividades que nele ocorrem, são aspectos que podem afetar diretamente o consumo de gás. Isto é, casas ou apartamentos maiores tendem a consumir mais devido à maior demanda por cozimento, aquecimento do ambiente e de água.

Equipamentos a gás

O tipo de aparelho utilizado no imóvel também tem grande influência no consumo. Isso porque equipamentos como aquecedores de água, fogões, lareiras, churrasqueiras e sistemas de aquecimento de ambientes internos ou externos exigem diferentes quantidades de gás. Enquanto isso, aparelhos mais antigos ou ineficientes podem aumentar o consumo.

Eficiência energética

A eficiência energética, refletida em equipamentos modernos e bem mantidos, tende a consumir menos gás para realizar a mesma função. Já aparelhos antigos ou mal regulados podem gastar mais energia. O uso de tecnologias mais eficientes, como sistemas de aquecimento solar com suporte a gás, também pode reduzir o consumo total.

Clima e temperatura externa

O clima é outro fator que influencia o consumo de gás. Isso porque, em regiões mais frias, a demanda tende a ser maior devido à necessidade de aquecedores e sistemas de água quente.

Hábitos de consumo

O comportamento das pessoas que utilizam o gás também tem grande impacto, sabia? Por exemplo, o tempo que o chuveiro fica ligado, a quantidade de refeições preparadas e a frequência de utilização de aparelhos de aquecimento influenciam diretamente o consumo. Nesse sentido, o uso consciente e moderado pode ajudar a reduzir a quantidade de gás consumida.

Manutenção e conservação dos sistemas

A manutenção regular dos sistemas de gás e dos aparelhos que o utilizam é fundamental para garantir um desempenho eficiente. Isso porque vazamentos, obstruções ou falhas nos sistemas podem aumentar o consumo, além de comprometer a segurança. Logo, realizar verificações periódicas e fazer manutenções preventivas são ações que podem evitar desperdícios e garantir o uso adequado do gás.

Custo do gás

O preço do gás pode afetar a quantidade consumida. Em alguns casos, se houver um aumento, as pessoas podem procurar maneiras de economizar, resultando em um uso mais eficiente ou na redução de algumas atividades que impactam esse consumo.

Tecnologias de monitoramento e controle

A utilização de tecnologias avançadas para o monitoramento do consumo de gás, como medidores inteligentes ou sistemas de automação residencial, pode ajudar a identificar padrões de consumo. Além disso, esse é um modo de implementar estratégias para otimizar o uso do gás, tornando-o mais eficiente e reduzindo desperdícios.

Cálculo do consumo de gás

Verifique na conta quanto foi o consumo por m³. Exemplo: neste mês, Pedro gastou 13 m³ de gás. Além disso, observe os seguintes fatores que fazem parte do cálculo:

• Faixa de consumo — há uma para cada volume por m³;
• Tarifa e valores — cada faixa de consumo tem uma taxa fixa e uma variável, conforme a classe.

Para fazer o cálculo, é preciso subtrair o valor do seu consumo do valor mínimo referente à sua faixa.

Exemplo: 13 – 7 = 6

Esse é o valor referente ao consumo por m³ que servirá como base para o cálculo da fatura — Multiplique-o pelo valor variável da sua faixa.

Exemplo: 6 X R$ 5,47 = R$ 32,85.

As demais faixas anteriores também são consideradas na conta e a soma precisa ser feita entre todos esses valores.

R$ 32,854608 + 12,353688 + 12,829916 + 1,574932 = R$ 59,61.

Depois, esse total precisa ser somado ao termo fixo da sua faixa, resultando no valor final da sua conta, sem o ICMS:

R$ 59,613144 + R$ 10,74 = R$ 70,35.

Caso você queira fazer o cálculo já com o ICMS, deverá acrescentar um valor de 15% nesse total:

R$ 70,35 + 15% = R$ 82,76.

Ferramentas e tecnologias para monitoramento do consumo do gás

Existem diversas ferramentas e tecnologias que podem ser utilizadas para monitorar e gerenciar o consumo de gás de maneira mais eficiente. Veja quais são:

• medidores inteligentes — os medidores de gás inteligentes são dispositivos avançados que permitem o monitoramento remoto e em tempo real do consumo de gás;
• plataformas de gestão de energia — plataformas digitais que integram dados de consumo de energia e gás, oferecendo uma visão detalhada de como os recursos estão sendo usados;
• sensores de vazamento de gás — tecnologias importantes para aumentar a segurança e monitorar o consumo de gás de maneira indireta. 

Como dividir os custos entre os condôminos

Dividir os custos de gás entre os condôminos de um prédio ou condomínio de casas pode ser um desafio, especialmente quando se busca garantir justiça e transparência.  

Porém, a medição individualizada de gás Ultragaz transforma esse processo, eliminando a necessidade de cálculos complicados e a sobrecarga de trabalho do síndico. Entenda:

Divisão proporcional ao consumo individual

Esse é o método mais justo e direto quando os medidores individuais estão instalados nas unidades. Cada apartamento tem seu próprio medidor de gás, o que permite calcular o consumo exato de cada morador. Ou seja, os custos são então divididos com base no consumo de cada um. 

Divisão igualitária

Se não há medidores individuais de gás, uma alternativa simples é dividir igualmente os custos entre todos os condôminos. Neste modelo, todos pagam o mesmo valor, independentemente do consumo de cada unidade.

Divisão proporcional à fração ideal da unidade

Em condomínios onde não há medidores individuais e o consumo é centralizado, outra opção é dividir os custos com base na fração ideal de cada unidade. Essa é uma medida que representa a proporção do valor de cada unidade em relação ao total do condomínio, considerando o tamanho do imóvel, a área comum, entre outros aspectos.

Divisão proporcional ao número de moradores

Em alguns casos, o custo do gás é dividido de maneira proporcional ao número de moradores de cada unidade. Esse método pode ser útil quando o gás é utilizado principalmente para aquecimento e cozinha, e o número de pessoas em cada apartamento ou casa varia significativamente.

Como a medição individualizada Ultragaz resolve o problema de divisão de custos?

• divisão proporcional ao consumo individual – a principal vantagem de ter a medição individualizada com a Ultragaz é que cada morador paga exclusivamente pelo seu consumo;
• elimina o trabalho do síndico – o síndico deixa de precisar calcular e gerenciar a divisão de custos entre os condôminos, o que simplifica a gestão do condomínio;
• maior transparência e justiça – sem o rateio, o consumo de gás é refletido de forma clara e justa. Isso é especialmente importante em condomínios com diferentes perfis de consumo, onde alguns moradores usam mais gás, e outros, menos. 

Além desses benefícios, os moradores podem acompanhar seu histórico de consumo, acesso aos boletos e notas fiscais diretamente no portal do cliente. Da mesma forma, o síndico possui um acesso exclusivo com acesso a todas as informações do condomínio.

Então, entendeu como calcular o consumo de gás? Esse processo é fundamental para evitar surpresas nas contas e promover uma gestão eficiente de recursos. Para garantir que o fornecimento de gás do seu condomínio seja ainda mais prático, rápido e sustentável, a Ultragaz oferece soluções ideais para síndicos e administradores. 

Leve a Ultragaz para o seu condomínio e aproveite todos os benefícios de um fornecimento contínuo, com controle detalhado de consumo, por meio da Medição Individual. É a Ultragaz somando energia!