Gás em condomínios: orientações de segurança do Corpo de Bombeiros

A segurança no uso de gás em condomínios residenciais é um tema que gera muitas dúvidas. Por isso preparamos este artigo. Confira!

A segurança no uso de gás em condomínios residenciais é um tema que gera muitas dúvidas em síndicos e condôminos. Quais os principais problemas encontrados nas instalações de gás? Existe um tipo de gás mais seguro do que outro? O que o condomínio e os moradores podem fazer para reduzir riscos? Para esclarecer essas e outras questões de forma clara e isenta, ninguém melhor do que o Corpo de Bombeiros.

Além de atender ocorrências de vazamento de gás, o Corpo de Bombeiros é também o órgão responsável por realizar vistorias e conceder o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), garantindo que a edificação possui as condições de segurança contra incêndio.

Segundo o capitão Marcos Palumbo, chefe da seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, são registrados no estado de São Paulo cerca de 2.800 ocorrências de vazamento de gás por ano. Ele avalia que a demanda em prevenção cresceu e as normas também são mais restritivas do que no passado. “A profissionalização dos síndicos faz com que eles exijam que tudo esteja de acordo com as normas. Isso contribui para que tenhamos um decréscimo de ocorrências. Ao passo que a curva de vistorias cresce, a de emergências decresce.”

Principais problemas de gás em condomínios

O capitão Palumbo explica que, em geral, os vazamentos envolvem pequenas quantidades de gás e grande parte delas acontece nas cozinhas. A maioria dos problemas está relacionada ao uso incorreto e envolve ausência de manutenção, ajustes inadequados em fogões e outros equipamentos e displicência ao cozinhar.

Ele alerta, porém, que sempre que há suspeita de vazamento de gás em condomínios – o que normalmente surge com o cheiro de gás – o Corpo de Bombeiros deve ser acionado.

“A população em geral acha que é normal ter cheiro de gás em casa, mas não é. Esse é em geral o primeiro sinal de que algo está errado.” Nessas situações, é preciso evacuar o local, desligar o sistema de gás e também a energia elétrica, abrir portas e janelas e chamar o Corpo de Bombeiros, nessa ordem.

Diferença entre tipos de gás

De acordo com o capitão, não há um tipo de gás mais perigoso do que outro e o volume de ocorrências é proporcional à predominância do uso entre a população.  “Na grande maioria dos casos que o Corpo de Bombeiros atende, os problemas estão relacionados ao mau uso e isso independe do tipo de gás. A ação humana e a manutenção são primordiais para a segurança de todos”, destaca.

Ele explica que há uma diferença de peso entre os gases que faz com que, em caso de vazamento, cada um deles se acumule em diferentes lugares. Como o GLP é mais pesado que o ar, ele fica concentrado próximo ao solo, e o gás natural, mais leve, se concentra em partes superiores. “Mas não há um gás que seja mais seguro que outro por causa dessa diferença, ambos são inflamáveis.”

[Leia no blog]: Mitos e Verdades sobre uso de gás em condomínios

Recomendações de segurança

Garantir a segurança no uso de gás em condomínios demanda o envolvimento de todos, funcionários e moradores. “Hoje temos condomínios com muitas famílias, pessoas que pensam de forma diferente. Se não houver um comprometimento de todos em relação à segurança, você pode colocar todo mundo em perigo”, ressalta o chefe da seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros. Ele lista algumas recomendações que, além das obrigações legais, contribuem para reforçar a segurança:

– As reuniões de condomínio são o momento adequado para reforçar as normas e medidas de segurança que todos devem adotar e também debater a adoção de medidas que ampliem a segurança.

– É importante reforçar com os moradores a necessidade de realizarem manutenção de instalações e de equipamentos, como aquecedores e fogões, incluindo a substituição de mangueiras periodicamente. O condomínio pode também propor uma manutenção geral para todas as unidades.

– Qualquer alteração na estrutura ou instalação nas unidades deve ser realizada com o apoio de um responsável técnico, que pode ser um engenheiro ou arquiteto. “A responsabilidade por obras em um apartamento é do morador. Muitas vezes, ele vai fazer uma instalação simples de um armário, fura a parede e pode perfurar a tubulação de gás. Isso poderia ser objeto de uma convenção condominial que estabeleça restrições para fazer intervenções em determinadas paredes, calçadas e garagens”, explica Palumbo

– A realização periódica de testes de estanqueidade nas centrais de GLP é uma garantia de segurança para todo o condomínio. Esse teste é realizado pelas fornecedoras de gás antes de autorizar o primeiro abastecimento. Por meio da pressurização de ar comprimido na tubulação por determinado período de tempo, é verificado se há vazamento na rede. “Uma medida preventiva seria realizar novos testes quando o condomínio for realizar a renovação de licenças, que duram em média dois anos.”

Instalação de centrais de GLP

No caso das instalações de centrais de GLP nos condomínios, o Corpo de Bombeiros realiza a verificação da instalação e emite o AVCB, documento fundamental para garantir a operação. Antes da instalação, é feita uma análise prévia do projeto, o que possibilita já identificar eventuais ajustes antes da execução do projeto.

“O que verificamos principalmente são as distâncias de segurança de fontes de calor, ralos, galerias de águas pluviais, aberturas que possam fazer com que o GLP se acumule”, explica o tenente André Elias, da seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros. Ele afirma que, em geral, as empresas que realizam a instalação já conhecem as normas e a realizam de acordo com o estabelecido. Tanto o envio de projetos quanto o agendamento de vistoria e também o recolhimento de taxas podem ser feitos remotamente pelo sistema Via Fácil Bombeiros.

“São poucos os casos em que o projeto é executado em desconformidade com o projeto. E quando a instalação é realizada pelas companhias, é muito raro ter um problema porque elas conhecem profundamente as normas e os riscos”, complementa Palumbo.

[Leia no blog]: 6 passos fundamentais para instalar GLP no condomínio

A Ultragaz apoia o síndico do condomínio desde a etapa de definição do local de instalação da central de GLP à obtenção de laudos e licenças de operação. A empresa oferece gratuitamente uma pasta técnica com todos documentos necessários e exigidos pela norma ABNT e pelo Corpo de Bombeiros. Entre eles, estão projeto, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Teste de Estanqueidade, laudos, certificados, atestado do Corpo de Bombeiros, Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) e Manual do Cliente.

Para contar com uma a instalação segura de gás em seu condomínio, ter tranquilidade no abastecimento e suporte 24h sempre que precisar, conte com a Ultragaz. Agende uma visita gratuita e entenda os benefícios de nossos serviços para seu condomínio.

Por MCC

Gás em condomínios: orientações de segurança do Corpo de Bombeiros

A segurança no uso de gás em condomínios residenciais é um tema que gera muitas dúvidas. Por isso preparamos este artigo. Confira!
7 min

A segurança no uso de gás em condomínios residenciais é um tema que gera muitas dúvidas em síndicos e condôminos. Quais os principais problemas encontrados nas instalações de gás? Existe um tipo de gás mais seguro do que outro? O que o condomínio e os moradores podem fazer para reduzir riscos? Para esclarecer essas e outras questões de forma clara e isenta, ninguém melhor do que o Corpo de Bombeiros.

Além de atender ocorrências de vazamento de gás, o Corpo de Bombeiros é também o órgão responsável por realizar vistorias e conceder o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), garantindo que a edificação possui as condições de segurança contra incêndio.

Segundo o capitão Marcos Palumbo, chefe da seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, são registrados no estado de São Paulo cerca de 2.800 ocorrências de vazamento de gás por ano. Ele avalia que a demanda em prevenção cresceu e as normas também são mais restritivas do que no passado. “A profissionalização dos síndicos faz com que eles exijam que tudo esteja de acordo com as normas. Isso contribui para que tenhamos um decréscimo de ocorrências. Ao passo que a curva de vistorias cresce, a de emergências decresce.”

Principais problemas de gás em condomínios

O capitão Palumbo explica que, em geral, os vazamentos envolvem pequenas quantidades de gás e grande parte delas acontece nas cozinhas. A maioria dos problemas está relacionada ao uso incorreto e envolve ausência de manutenção, ajustes inadequados em fogões e outros equipamentos e displicência ao cozinhar.

Ele alerta, porém, que sempre que há suspeita de vazamento de gás em condomínios – o que normalmente surge com o cheiro de gás – o Corpo de Bombeiros deve ser acionado.

“A população em geral acha que é normal ter cheiro de gás em casa, mas não é. Esse é em geral o primeiro sinal de que algo está errado.” Nessas situações, é preciso evacuar o local, desligar o sistema de gás e também a energia elétrica, abrir portas e janelas e chamar o Corpo de Bombeiros, nessa ordem.

Diferença entre tipos de gás

De acordo com o capitão, não há um tipo de gás mais perigoso do que outro e o volume de ocorrências é proporcional à predominância do uso entre a população.  “Na grande maioria dos casos que o Corpo de Bombeiros atende, os problemas estão relacionados ao mau uso e isso independe do tipo de gás. A ação humana e a manutenção são primordiais para a segurança de todos”, destaca.

Ele explica que há uma diferença de peso entre os gases que faz com que, em caso de vazamento, cada um deles se acumule em diferentes lugares. Como o GLP é mais pesado que o ar, ele fica concentrado próximo ao solo, e o gás natural, mais leve, se concentra em partes superiores. “Mas não há um gás que seja mais seguro que outro por causa dessa diferença, ambos são inflamáveis.”

[Leia no blog]: Mitos e Verdades sobre uso de gás em condomínios

Recomendações de segurança

Garantir a segurança no uso de gás em condomínios demanda o envolvimento de todos, funcionários e moradores. “Hoje temos condomínios com muitas famílias, pessoas que pensam de forma diferente. Se não houver um comprometimento de todos em relação à segurança, você pode colocar todo mundo em perigo”, ressalta o chefe da seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros. Ele lista algumas recomendações que, além das obrigações legais, contribuem para reforçar a segurança:

– As reuniões de condomínio são o momento adequado para reforçar as normas e medidas de segurança que todos devem adotar e também debater a adoção de medidas que ampliem a segurança.

– É importante reforçar com os moradores a necessidade de realizarem manutenção de instalações e de equipamentos, como aquecedores e fogões, incluindo a substituição de mangueiras periodicamente. O condomínio pode também propor uma manutenção geral para todas as unidades.

– Qualquer alteração na estrutura ou instalação nas unidades deve ser realizada com o apoio de um responsável técnico, que pode ser um engenheiro ou arquiteto. “A responsabilidade por obras em um apartamento é do morador. Muitas vezes, ele vai fazer uma instalação simples de um armário, fura a parede e pode perfurar a tubulação de gás. Isso poderia ser objeto de uma convenção condominial que estabeleça restrições para fazer intervenções em determinadas paredes, calçadas e garagens”, explica Palumbo

– A realização periódica de testes de estanqueidade nas centrais de GLP é uma garantia de segurança para todo o condomínio. Esse teste é realizado pelas fornecedoras de gás antes de autorizar o primeiro abastecimento. Por meio da pressurização de ar comprimido na tubulação por determinado período de tempo, é verificado se há vazamento na rede. “Uma medida preventiva seria realizar novos testes quando o condomínio for realizar a renovação de licenças, que duram em média dois anos.”

Instalação de centrais de GLP

No caso das instalações de centrais de GLP nos condomínios, o Corpo de Bombeiros realiza a verificação da instalação e emite o AVCB, documento fundamental para garantir a operação. Antes da instalação, é feita uma análise prévia do projeto, o que possibilita já identificar eventuais ajustes antes da execução do projeto.

“O que verificamos principalmente são as distâncias de segurança de fontes de calor, ralos, galerias de águas pluviais, aberturas que possam fazer com que o GLP se acumule”, explica o tenente André Elias, da seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros. Ele afirma que, em geral, as empresas que realizam a instalação já conhecem as normas e a realizam de acordo com o estabelecido. Tanto o envio de projetos quanto o agendamento de vistoria e também o recolhimento de taxas podem ser feitos remotamente pelo sistema Via Fácil Bombeiros.

“São poucos os casos em que o projeto é executado em desconformidade com o projeto. E quando a instalação é realizada pelas companhias, é muito raro ter um problema porque elas conhecem profundamente as normas e os riscos”, complementa Palumbo.

[Leia no blog]: 6 passos fundamentais para instalar GLP no condomínio

A Ultragaz apoia o síndico do condomínio desde a etapa de definição do local de instalação da central de GLP à obtenção de laudos e licenças de operação. A empresa oferece gratuitamente uma pasta técnica com todos documentos necessários e exigidos pela norma ABNT e pelo Corpo de Bombeiros. Entre eles, estão projeto, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Teste de Estanqueidade, laudos, certificados, atestado do Corpo de Bombeiros, Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) e Manual do Cliente.

Para contar com uma a instalação segura de gás em seu condomínio, ter tranquilidade no abastecimento e suporte 24h sempre que precisar, conte com a Ultragaz. Agende uma visita gratuita e entenda os benefícios de nossos serviços para seu condomínio.

Por MCC