A instalação de gás em condomínio tem se tornado cada vez mais comum, principalmente devido à praticidade e à segurança que oferece. Porém, esse processo envolve uma série de etapas, normas técnicas e exigências legais que precisam ser cumpridas para garantir o bom funcionamento do sistema.
Aqui, você vai encontrar tudo o que precisa saber sobre os tipos disponíveis, instalação, regras importantes e como escolher uma empresa confiável para realizar o serviço. Não deixe de conferir!
Tipos de sistemas de gás para condomínios
Ao decidir por essa fonte de energia, o primeiro passo é entender os dois principais sistemas que podem ser adotados e suas características.
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
O GLP é armazenado em tanques ou cilindros no próprio condomínio, geralmente em áreas designadas para isso e protegidas. Ele é muito utilizado em regiões onde não há acesso à rede de gás natural.
Por isso, uma das suas maiores vantagens é poder ser instalado em qualquer lugar, independentemente da infraestrutura local. Com a solução Ultragaz, ainda é possível contar com o sistema de individualização do gás no condomínio, eliminando a necessidade de rateios e divisões manuais da conta. Assim, cada morador paga somente pelo que consumir, otimizando a gestão e garantindo uma cobrança justa.
Outro benefício do GLP é permitir maior controle sobre o consumo, pois o abastecimento é programado. No entanto, vai depender desse reabastecimento periódico e, ainda, requer maior espaço para um armazenamento seguro no condomínio.
GN (Gás Natural)
Já o gás natural é distribuído diretamente por meio de uma rede canalizada, sem necessidade de armazenamento no local. Isso garante o fornecimento contínuo, sem precisar programar o reabastecimento. Porém, essa é uma opção disponível apenas em áreas atendidas pelas distribuidoras de GN. Além disso, o custo inicial para a instalação pode ser mais elevado.
Com base nesses pontos, a escolha entre GLP e GN deve considerar a disponibilidade de soluções na região, as necessidades particulares e também o orçamento. Dentre os benefícios da instalação de gás encanado em condomínios, temos:
- praticidade — reduz a necessidade de trocas frequentes de botijões de gás;
- economia — o consumo geralmente é mais eficiente em comparação ao uso de botijões individuais e pode reduzir custos;
- segurança — sistemas centralizados e regulados são menos propensos a acidentes.
Regras da legislação e normas de segurança
Instalar um sistema de gás em condomínios exige conformidade com uma série de normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e legislações, que visam garantir a segurança de todos os moradores.
Normas da ABNT
A principal referência para instalações de gás é a NBR 15526:2012 (corrigida em 2016), que estabelece os requisitos para projetos de redes de distribuição de gás combustível. Ela aborda aspectos como:
- dimensionamento adequado das tubulações;
- uso de materiais certificados e resistentes;
- instalação de válvulas de segurança.
Legislação local
Além das normas nacionais, cada município pode ter regras específicas relacionadas à autorização para a instalação de sistemas de gás. Diante disso, é essencial que o síndico ou o administrador do condomínio consulte a legislação local antes de iniciar o projeto.
Por exemplo, existem requisitos básicos de segurança como:
- sinalizar todas as tubulações;
- proteger os locais de armazenamento de GLP com ventilação adequada e impedir o acesso não autorizado;
- realizar inspeções periódicas para identificar possíveis vazamentos ou danos.
Outra dica válida ao pensar na instalação de gás em condomínio é envolver os moradores na conscientização sobre a segurança do sistema, o que ajuda a reduzir riscos e promove o uso adequado do sistema.
Etapas de instalação e adequação
Instalar gás em um condomínio não é apenas conectar tubulações, trata-se de um processo que exige planejamento e uma execução cuidadosa. Detalhamos, a seguir, algumas das principais informações nesse sentido.
1. Avaliação técnica inicial
Uma equipe especializada ou um profissional técnico deve realizar uma vistoria no local para determinar a viabilidade da instalação, avaliando a infraestrutura existente, o espaço disponível e as necessidades de consumo dos moradores.
2. Desenvolvimento do projeto
Baseado na avaliação inicial, o projeto técnico é elaborado seguindo todas as normas da ABNT e requisitos legais. Esse documento detalha a posição das tubulações e equipamentos, os pontos de abastecimento em cada unidade do condomínio, a dimensão das redes internas e externas, entre outros aspectos.
3. Aprovação do projeto
Antes de iniciar a instalação, o projeto deve ser submetido à concessionária de gás e às autoridades competentes para aprovação. O responsável pelo condomínio também deve acompanhar toda a estruturação.
4. Execução da instalação
Durante esta etapa, as tubulações, válvulas e outros equipamentos são instalados. É muito importante que o trabalho seja realizado por profissionais qualificados e sob a supervisão técnica.
5. Testes e inspeção final
Após a instalação, são realizados testes para garantir a segurança do sistema. Isso pode incluir etapas como testes de pressão nas tubulações e verificação de estanqueidade, para garantir que não existam pontos de vazamentos.
6. Treinamento e instrução aos moradores
Como falamos acima, é crucial que os moradores sejam orientados sobre o uso do sistema, abordando pontos como a identificação de possíveis vazamentos de gás e medidas necessárias em situações de emergência. Tudo isso ajuda a promover a segurança e a tranquilidade de todos.
Cuidados na escolha da empresa fornecedora
Para finalizar, reforçamos que a escolha da empresa responsável pela instalação de gás é um dos pontos mais importantes para o sucesso de qualquer projeto. Separamos os critérios fundamentais que você não pode deixar de considerar ao tomar essa decisão. São eles:
- certificação e credenciamento — verifique se a empresa possui certificações e registro junto aos órgãos reguladores.
- experiência — busque empresas com histórico de instalações em condomínios, pois isso demonstra familiaridade com as normas e desafios do setor.
- atendimento — dê preferência a fornecedores que ofereçam serviços de manutenção e suporte técnico após a instalação. Isso garante que o sistema esteja sempre em boas condições.
- avaliações e referências — converse com outros condomínios que já utilizaram os serviços da empresa, para obter avaliação sobre a qualidade do serviço prestado.
Enfim, a instalação de gás em condomínio, seja GLP ou GN, é um investimento que proporciona benefícios significativos, desde a conveniência até a segurança. No entanto, o sucesso desse processo depende de seguir todas as normas e de escolher fornecedores confiáveis. Com as nossas dicas, agora você sabe mais sobre como implementar essa solução de maneira eficiente e segura.
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