A matriz energética brasileira, mantida em 2022 e em 2023, é composta por petróleo, gás natural, carvão mineral, energia hidrelétrica, energia eólica, GLP e outros. É importante ter diversidade de fontes de energia para diminuir a dependência de alguma específica, que colocaria a economia e a segurança energética em risco.
Por exemplo, a hidrelétrica, que usa a água como fonte de energia, representa cerca de 60% da capacidade de geração de energia elétrica no país. Essa dependência já fez com que empresas e pessoas ficassem muito tempo sem energia ou pagassem mais caro por ela em períodos de seca prolongada.
Então, imagine ficar sem energia elétrica na pizzaria, por exemplo, comprometendo o uso de freezers, refrigeradores, exaustores, sistemas de ventilação, entre outros. Outro problema seria ficar sem fonte de combustível durante o processo de cozimento, atrapalhando o preparo das pizzas.
Assim, além de conhecer a matriz energética brasileira, você deve considerar disponibilidade, custo, eficiência energética e impacto ambiental. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
O que é matriz energética?
Trata-se do conjunto de fontes de energia que um país, região ou empresa utiliza para suprir suas necessidades energéticas. Essas fontes podem ser não renováveis, como combustíveis fósseis, incluindo petróleo, gás natural e carvão mineral. Também há as fontes renováveis, como energia hidrelétrica, solar, eólica, geotérmica e biomassa.
Como funciona a matriz energética?
A matriz energética é como uma “cesta” de diferentes tipos de energia que um país ou região usa para gerar eletricidade, cozinhar etc. Essa “cesta” é composta por diferentes fontes de energia, cada uma com vantagens e desvantagens, como custo, disponibilidade e impactos ambientais.
Então, para manter um fornecimento seguro e confiável de energia, é importante ter uma “cesta” equilibrada, com várias fontes energéticas. Por exemplo, um país que depende apenas do petróleo fica vulnerável a flutuações no valor desse ativo no mercado internacional, afetando o preço do combustível.
Por outro lado, uma “cesta” diversificada ajuda a reduzir a dependência de combustíveis fósseis, promovendo a sustentabilidade e reduzindo os custos para a população e empresas. Assim, a matriz energética é uma forma de gerenciar as diferentes fontes de energia que um país ou região usa. Desse modo, é possível equilibrar custos, disponibilidade e impactos ambientais.
Como foi a evolução da matriz energética?
Isso tem sido marcado pela transição gradual de fontes de energia tradicionais, como a lenha e o carvão, para as mais modernas e avançadas, como a solar e eólica. No início da Revolução Industrial, a matriz energética era baseada principalmente na queima de combustíveis fósseis.
Essas fontes eram abundantes, baratas e geravam muita energia térmica e elétrica. Contudo, ao longo do tempo, tornou-se evidente que a queima desses combustíveis fósseis emitia grandes quantidades de gases de efeito estufa e outros poluentes.
Desde a década de 1970, os países começaram a adotar políticas para promover a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Estas se tornaram cada vez mais competitivas em termos de custo e eficiência, auxiliadas por avanços tecnológicos.
Atualmente, a matriz energética de muitos países inclui uma combinação de fontes de energia, cuja variação depende das condições locais e das políticas energéticas adotadas. Assim, a tendência é que as fontes renováveis continuem crescendo, até pela redução de custos e a crescente conscientização de pessoas e empresas.
Qual é a diferença entre matriz energética e matriz elétrica?
A matriz energética refere-se à combinação de todas as fontes de energia que um país ou região usa. Já a matriz elétrica foca especificamente nas fontes de energia utilizadas para gerar eletricidade. Por exemplo, a matriz energética de um país pode incluir combustíveis fósseis, como petróleo e carvão. Enquanto isso, a elétrica pode ser dominada por hidrelétricas, termelétricas a gás natural.
A distinção entre esses conceitos é importante para entender como diferentes fontes de energia são usadas e distribuídas, além das possíveis relações entre elas. Assim, fica mais fácil desenvolver políticas energéticas eficazes e sustentáveis, conforme as particularidades de cada região ou país.
Como é a matriz energética brasileira?
A do nosso país é formada por diversas fontes de energia, incluindo petróleo, gás natural, carvão mineral, energia hidrelétrica, energia eólica, energia solar, biomassa e nuclear. Saiba mais!
Energia elétrica
A hidrelétrica é a principal fonte de energia elétrica no Brasil, representando cerca de 63% da capacidade instalada. O país tem uma das maiores capacidades de geração hidrelétrica do mundo, graças às grandes bacias hidrográficas, como a Amazônica, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraná.
As usinas hidrelétricas, no entanto, são vulneráveis a períodos de seca, que podem reduzir a geração de energia. Assim, o Brasil também utiliza fontes não renováveis para produção de energia elétrica, como usinas termelétricas a gás natural e carvão mineral.
Energia térmica
As termelétricas a gás natural e biomassa também têm uma participação significativa na matriz energética brasileira, representando cerca de 25% da capacidade instalada. As termelétricas são usadas para complementar a geração hidrelétrica durante períodos de seca ou quando a demanda por energia elétrica é alta.
Além de gerar energia elétrica, elas atendem a demanda industrial, como a produção de alimentos. Por exemplo, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) é a 3ª fonte de energia brasileira mais utilizada, respondendo por cerca de 13% do consumo energético total.
Energia solar e eólica
Elas são fontes em crescimento na matriz energética brasileira, respondendo por cerca de 9% da capacidade instalada. O país tem um grande potencial para geração de energia eólica e solar, especialmente nas regiões nordeste e sul.
Em resumo, o governo brasileiro tem adotado políticas para incentivar o desenvolvimento de fontes de energia renovável e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Fazer isso é importante para não afetar a segurança energética do país, o meio ambiente e a economia.
Então, o que achou da matriz energética brasileira? Como visto, ela tem se diversificado cada vez mais para diminuir a dependência, equilibrar custos envolvidos etc. Você também pode fazer a sua parte ao conhecer novas fontes de energia.
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