Secagem de sementes de soja: por que migrar da lenha para o GLP

O uso da lenha ainda predomina, mas migração para o gás GLP é crescente em função dos benefícios que traz ao processo de secagem de sementes

O uso de lenha e outros tipos de biomassa ainda é predominante no processo de secagem de sementes de soja. Porém, nos últimos anos, a migração de produtores, cooperativas e sementeiras para o gás GLP é crescente.

Várias razões estão impulsionando essa mudança, de questões relacionadas à qualidade das sementes de soja até fatores trabalhistas e ambientais. O uso do GLP no processo de secagem de sementes traz benefícios operacionais e impacta também o valor de mercado da semente.

Confira a seguir os principais benefícios de utilizar o gás como energético no processo de secagem de sementes.

1. Controle térmico

A lenha não possui estabilidade térmica no processo de secagem de sementes e requer mais tempo para atingir a temperatura desejada do que o GLP. Outra dificuldade é que a própria umidade da lenha atrapalha o alcance e manutenção da temperatura.

O GLP traz benefícios à secagem de sementes de soja por distribuir o calor de forma equilibrada pelos queimadores, alcançando temperatura uniforme e a máxima eficiência dos secadores. O aquecimento homogêneo do equipamento é ideal para não prejudicar a genética e as características fisiológicas da semente.

“A capacidade calorífica da lenha depende da qualidade da matéria-prima. Já o gás mantém a chama constante e reduz muito a chance de falhas no processo”, afirma a engenheira agrícola Gizele Ingrid Gadotti, professora do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes e coordenadora do Laboratório de Agrotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ela reforça a importância de contar com instalações adequadas na central de gás e de ter garantia de abastecimento mesmo em locais mais remotos.

2. Gestão da mão de obra na secagem de sementes

A lenha demanda ter um operador responsável pelo abastecimento contínuo do forno para manutenção do calor. Já o uso do gás permite liberar essa mão de obra para outras atividades no processo de beneficiamento de semente de soja.

3. Fatores ambientais e trabalhistas

A queima de biomassa envolve uma série de riscos ao meio ambiente e à saúde e segurança dos profissionais. A fuligem proveniente da queima também gera resíduos no equipamento, exigindo limpeza e manutenção frequentes para evitar prejuízos à engrenagem do secador.

A professora da UFPel destaca que outros pontos que merecem atenção são problemas de ergonomia dos operadores que fazem o abastecimento de lenha nas fornalhas, risco de incêndios e exposição ao calor e aos resíduos.

O engenheiro eletricista Mauro Lenz, coordenador de desenvolvimento da QualyAgro, explica que a busca por mais segurança operacional e adequação a legislações ambientais e trabalhistas vêm impulsionando a migração para o uso de GLP na secagem de sementes de soja nos últimos anos, já que os queimadores a gás possuem risco muito mais baixo.

4. Redução de perdas e do custo de produção

Para obter o melhor valor no mercado, as sementes de soja precisam estar íntegras e o produtor precisa buscar a máxima eficiência possível no processo. A má distribuição de calor que a lenha proporciona no processo de secagem pode trincar a semente, tirar seu vigor e afetar sua capacidade de germinação.

Com a homogeneidade térmica assegurada pelo GLP no processo de secagem de sementes, o produtor reduz perdas e seu custo de produção.

Uso do gás na secagem de sementes

D’Alessandro Catanzaro, consultor de desenvolvimento do segmento Agro da Ultragaz, explica que a empresa tem uma equipe capacitada para dar todas as orientações para produtores, cooperativas e sementeiras que tenham interesse em utilizar o GLP na secagem de sementes de soja. A equipe dimensiona o consumo e considera o giro logístico para garantir que não vai faltar gás.

“Nossos consultores conhecem a realidade dos produtores e visitam as unidades de beneficiamento de sementes para oferecer as melhores alternativas para cada necessidade”, afirma.

A Ultragaz desenvolveu, em parceria com a QualyAgro, a solução tecnológica Ultragaz Secagem de Sementes de Soja, que inclui o fornecimento contínuo de GLP e o acesso a um sistema exclusivo de monitoramento e controle de temperatura, ventilação e umidade das sementes durante a secagem.

Ficou interessado em ter o abastecimento de GLP da Ultragaz e conhecer essa solução exclusiva? Marque agora mesmo uma conversa com nossa equipe.

Por Jessica

Secagem de sementes de soja: por que migrar da lenha para o GLP

O uso da lenha ainda predomina, mas migração para o gás GLP é crescente em função dos benefícios que traz ao processo de secagem de sementes
4 min

O uso de lenha e outros tipos de biomassa ainda é predominante no processo de secagem de sementes de soja. Porém, nos últimos anos, a migração de produtores, cooperativas e sementeiras para o gás GLP é crescente.

Várias razões estão impulsionando essa mudança, de questões relacionadas à qualidade das sementes de soja até fatores trabalhistas e ambientais. O uso do GLP no processo de secagem de sementes traz benefícios operacionais e impacta também o valor de mercado da semente.

Confira a seguir os principais benefícios de utilizar o gás como energético no processo de secagem de sementes.

1. Controle térmico

A lenha não possui estabilidade térmica no processo de secagem de sementes e requer mais tempo para atingir a temperatura desejada do que o GLP. Outra dificuldade é que a própria umidade da lenha atrapalha o alcance e manutenção da temperatura.

O GLP traz benefícios à secagem de sementes de soja por distribuir o calor de forma equilibrada pelos queimadores, alcançando temperatura uniforme e a máxima eficiência dos secadores. O aquecimento homogêneo do equipamento é ideal para não prejudicar a genética e as características fisiológicas da semente.

“A capacidade calorífica da lenha depende da qualidade da matéria-prima. Já o gás mantém a chama constante e reduz muito a chance de falhas no processo”, afirma a engenheira agrícola Gizele Ingrid Gadotti, professora do programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes e coordenadora do Laboratório de Agrotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ela reforça a importância de contar com instalações adequadas na central de gás e de ter garantia de abastecimento mesmo em locais mais remotos.

2. Gestão da mão de obra na secagem de sementes

A lenha demanda ter um operador responsável pelo abastecimento contínuo do forno para manutenção do calor. Já o uso do gás permite liberar essa mão de obra para outras atividades no processo de beneficiamento de semente de soja.

3. Fatores ambientais e trabalhistas

A queima de biomassa envolve uma série de riscos ao meio ambiente e à saúde e segurança dos profissionais. A fuligem proveniente da queima também gera resíduos no equipamento, exigindo limpeza e manutenção frequentes para evitar prejuízos à engrenagem do secador.

A professora da UFPel destaca que outros pontos que merecem atenção são problemas de ergonomia dos operadores que fazem o abastecimento de lenha nas fornalhas, risco de incêndios e exposição ao calor e aos resíduos.

O engenheiro eletricista Mauro Lenz, coordenador de desenvolvimento da QualyAgro, explica que a busca por mais segurança operacional e adequação a legislações ambientais e trabalhistas vêm impulsionando a migração para o uso de GLP na secagem de sementes de soja nos últimos anos, já que os queimadores a gás possuem risco muito mais baixo.

4. Redução de perdas e do custo de produção

Para obter o melhor valor no mercado, as sementes de soja precisam estar íntegras e o produtor precisa buscar a máxima eficiência possível no processo. A má distribuição de calor que a lenha proporciona no processo de secagem pode trincar a semente, tirar seu vigor e afetar sua capacidade de germinação.

Com a homogeneidade térmica assegurada pelo GLP no processo de secagem de sementes, o produtor reduz perdas e seu custo de produção.

Uso do gás na secagem de sementes

D’Alessandro Catanzaro, consultor de desenvolvimento do segmento Agro da Ultragaz, explica que a empresa tem uma equipe capacitada para dar todas as orientações para produtores, cooperativas e sementeiras que tenham interesse em utilizar o GLP na secagem de sementes de soja. A equipe dimensiona o consumo e considera o giro logístico para garantir que não vai faltar gás.

“Nossos consultores conhecem a realidade dos produtores e visitam as unidades de beneficiamento de sementes para oferecer as melhores alternativas para cada necessidade”, afirma.

A Ultragaz desenvolveu, em parceria com a QualyAgro, a solução tecnológica Ultragaz Secagem de Sementes de Soja, que inclui o fornecimento contínuo de GLP e o acesso a um sistema exclusivo de monitoramento e controle de temperatura, ventilação e umidade das sementes durante a secagem.

Ficou interessado em ter o abastecimento de GLP da Ultragaz e conhecer essa solução exclusiva? Marque agora mesmo uma conversa com nossa equipe.

Por Jessica